AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO CONTRA A IGREJA
AS
PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO CONTRA A IGREJA
(Mas acredito que conseguiremos fechar algumas
igrejas locais, se não atentarmos para...).
(Luciano
Costa)
É indiscutível a
questão do que Jesus falou em sua Palavra! As portas do Hades (Mateus 16.18) jamais prevaleceram ou irão prevalecer sobre a
sua amada igreja! Isto é fato! Minha abordagem nesse breve texto irá se
reportar a uma observação que tenho feito, que venho meditando, ouvindo,
analisando!
Escuto muitos de uma
geração que está passando, falando de seus feitos na obra do Senhor! Como se
esforçaram para promover o Reino de Deus em suas comunidades, sítios, povoados,
cidades. Como não mediam esforços para
tal. Ouço a nostalgia deles, escuto suas lagrimas quando falam do que fizeram e
hoje já não podem mais fazer, a idade, as enfermidades as limitações da vida os
impossibilitam, mas você sente que o coração deles gemem em contemplar as
necessidades da obra do Senhor hoje. Mas eles estão passando o “bastão” para uma
outra geração!
Agora, sim chego ao
ponto que me preocupa, embora creia na onipotência de Deus e no cumprimento de
todos os seus desígnios, e saiba que a sua igreja é triunfante nesse mundo, que
ela é protegida e guardada por Ele, todavia, há um aspecto da obra de Deus que
nos diz respeito, que Ele confiou a nós.
Há uma geração que está
passando o bastão, há outra que deveria estar assumindo a sua responsabilidade!
Há uma geração que precisa viver o seu tempo, entender o kairós de Deus. Contudo, percebo uma displicência quanto a nossa
geração, sobre o legado que nos está sendo repassado, sinto que nós não queremos
nos comprometer tanto, não queremos sofrer tanto assim, não queremos passar
pelo os que nos antecederam passaram, ficamos seguros em dizer: “Os tempos mudaram! Hoje não precisa mais
ser assim! Nós sabemos lidar melhor com os desafios da obra do que eles!”.
Será?
O
Darrin Partrick, autor do livro “O
Plantador de Igreja”, tem um vídeo no youtube, no qual ele trata sobre uma
igreja que surgiu no Século XIX, que impactou aquela comunidade, que evangelizou
a sua geração, àqueles que estavam ao seu alcance, mas que ao passar duas gerações
ela fechou as portas e hoje é apenas uma museu que conta a sua própria história.
Essa mesma história
está repetindo em muitos lugares! Qual seria a causa? Segundo o autor do livro
citado, a questão é que está faltando homens! Precisamos investir em nossos
jovens! Investir em líderes que amadureçam e sejam idôneos para liderar e
servir a igreja. Temos uma geração de rapazes que nunca deixam de ser meninos! Aquela
igreja “fechou” porque não teve mais líderes, não houve mais homens para
conduzirem a obra de Deus.
Essa tem sido a minha
preocupação hoje, entre tantas como líder-pastor. Observo os nossos jovens, os
rapazes e percebo que muitos não querem envolvimento com as atividades da
igreja como liderança, missões, ensino, pregação. Muitos preferem o louvor, ou
outras atividades, mas aquilo que vai exigir deles um maior comprometimento (e
ai entenda, estou falando de liderança) eles dizem que não foram chamados para
isso!
A grande questão é:
Deus não continua vocacionado líderes entre nossos jovens hoje! Ou como disse
Samuel, “Acabaram-se os mancebos”! Uma geração está passando, outra está
chegando, mas como estamos chegando? Com qual disposição? Com qual nível de comprometimento
com Deus e com a sua obra? O “bastão” está ai, quem vai segurá-lo?
As portas do inferno
não prevalecerão, é verdade, mas nos devemos prevalecer em nome do Senhor
Jesus! Nossas pequenas igrejas locais devem prevalecer! Como iremos prevalecer?
Precisamos rever o nosso
discipulado.
Precisamos investir em
ensino, mais do que em grandes eventos.
Precisamos apoiar os
vocacionados na igreja e da igreja.
Precisamos treinar e
mentorear novos líderes.
Precisamos como pais
ensinar aos nossos filhos a se tornarem homens tementes a Deus.
Precisamos parar de ver
o ministério pastoral e missionário como uma sacrifício para poucos (quase uma
exclusividade para heróis).
Precisamos ser exemplo
de líderes para nossa geração.
Muitas mais poderá ser
dito sobre essa crise de homens e líderes, mas não quero trazer um longo texto
senão uma breve reflexão. Que busquemos ver com temor e tremor essa questão.
Qual contribuição como
líderes estamos dando para a próxima geração e como estamos passando o bastão
para a ela?
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