Excelente texto para liderança...


VOCÊ ESTÁ TÃO OCUPADO ALIMENTANDO OUTROS QUE NEGLIGENCIA A NECESSIDADE DE ALIMENTAR-SE A SI MESMO?

Aqui estão alguns sinais aos quais você pode prestar atenção em sua vida e ministério, os quais indicam que seu trabalho como instrumento da graça o tem levado a esquecer ou negar sua identidade como receptor dessa mesma graça.
1)   A BÍBLIA DEIXOU DE SER UM ESPELHO
O primeiro sinal é uma mudança no seu relacionamento com a Palavra de Deus. A Bíblia deixou de ser um espelho para você e é usada somente como ferramenta para ministrar a outros.  Este é o lugar em que muitos, muitos pastores trabalham e vivem. É possível mudar sua vida de adoração também.
2)   A ADORAÇÃO PASSA DE BUSCA PARTICULAR PARA DEVER PÚBLICO
A adoração parte de uma busca pessoal humilde e agradável para assumira forma de algo que você lidera como dever público. Sim, o dever é seu de levar outros à adoração, como é o seu dever ensiná-los a partir da Palavra de Deus, mas como você pode levar pessoas atraente e persuasivamente a fazer o que é estranho à sua experiência diária?
3)   O CRISTIANISMO SE TORNA MAIS UM SISTEMA E NÁO UM RELACIONAMENTO
O seu cristianismo se torna mais relacionado com um sistema de redenção do que um relacionamento pessoal e comunhão com o Redentor. Talvez haja mais cristianismo sem Cristo por aí do que nós pensamos, e talvez sua existência seja mais uma questão do coração do que uma fraqueza em nossa teologia funcional.
4)   O SEU DESEJO DE DOMINAR A FUNDO O CONTEÚDO NÃO É ACOMPANHADO PELO DESEJO DE SER DOMINADO POR JESUS
Outro sinal da perda da sua identidade como receptor é que o seu desejo de dominar a fundo o conteúdo da Palavra de Deus não é acompanhada pelo desejo ardente de que o seu coração seja dominado a fundo pelo Deus da Palavra. Um dos perigos da síndrome de celebridade é uma bibliolatria sutil, na qual a confiança no Deus da Palavra vai sendo substituída progressivamente pela sua confiança em seu conhecimento e habilidade de lidar com a Palavra. (...)
5)   VOCÊ SE IMPORTA MAIS COM O PECADO DOS OUTROS DO QUE COM O SEU PRÓPRIO
Esquecer-se da sua identidade como receptor também resultará em você ter uma preocupação pelos outros que sobrepuje a tristeza por si mesmo. Quem de nós se sentou em frente a um pregador talentoso e não ouviu outra pessoa? Você não está faminto pessoalmente e nem agradecido ao ouvir. Não, você está muito agradecido de que tal pessoa esteja presente no recinto porque ela realmente precisa ouvir o que o pregador está dizendo. Essa dinâmica é uma tentação real e presente para qualquer um no ministério. Você está em grande perigo se a tristeza que você experimenta com a condição dos outros for maior do que a tristeza que você sente pelo seu próprio pecado.
6)   O ORGULHO DE CONHECER SUBSTITUI A HUMILDADE DE SER CONHECIDO
Um último sinal de que você se esqueceu da sua identidade dupla: o orgulho de conhecer substitui a humildade de ser conhecido. A sua vida e o seu ministério começam a ser moldados mais pelo seu orgulho quanto ao que você sabe do que pela humildade de ser completamente conhecido e, mesmo assim, totalmente amado pelo Salvador. Assim, você ministra como alguém que é uma celebridade e não como alguém que ainda celebra o resgate da graça da qual, juntamente com outros, continua a necessitar.

TRIPP, Paul. Vocação Perigosa. Editora Cultura Cristã. p. 168-69. 1ª edição. São Paulo. 2014.

  

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Por quais meios de avalia um ministério pastoral??



“ Por quais meios se avalia um ministério pastoral? Pelas almas que foram ganhas? Pelo conhecimento do pastor? Pelo seu porte? Por suas posses (próspero= bem-sucedido)? Pelos prédios que este constrói? Temo que estejamos procurando reconhecê-los pelas coisas secundárias! Por algumas evidencias que não denotam caráter cristão, mas produtividade! Por visibilidade e não por comunhão com Deus! Por méritos humanos e não pela dependência contínua do Senhor! Por relatórios forjados e não por relacionamentos saudáveis! Por técnicas e metodologias de fazer membros, sem, contudo, torna-los discípulos de Cristo! Eu temo que muitos de nós estejamos “ganhando” o mundo e perdendo o que de mais precioso poderíamos ter: caráter cristão, integridade, família, casamento, filhos, comunhão com Deus e afins! Mas mesmo assim podemos sermos vistos como “líderes de sucesso”! Pois, é visível o nosso crescimento!??Maturidade e crescimento espiritual nem sempre são “produtos” que podemos ver na vitrine!”
 ( Luciano Costa) 7 de junho de 2016

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Uma religião folclórica para um novo tempo...

Uma religião folclórica para um novo tempo...

Nos primórdios da história da teologia cristã, sacerdotes, bispos, teólogos e leigos levavam o estudo sistemático da Palavra de Deus a sério. Não negociavam princípios doutrinários custasse o que custasse. Atualmente há uma valorização exagerada da experiência em detrimento do conhecimento. Pedro já nos alertou: “ crescei na graça e no conhecimento...” (II Pe.3.18). Deveríamos considerar que,
 “ A teologia é inevitável na medida em que o cristão (ou qualquer outra pessoa) procura pensar de modo coerente e inteligente a respeito de Deus. (...). Sem a reflexão formal a respeito do significado do evangelho da salvação que é parte da teologia, ele se degeneraria rapidamente para a condição de mera religião folclórica e perderia toda a sua convicção da verdade e sua influência sobre a igreja e a sociedade”. (OLSON. p. 14. 2001).
Corremos o risco de nos lançarmos a uma espiritualidade destituída de conteúdo, inócua, e sem fundamento bíblico.
A substituição dessa “reflexão formal a respeito do significado do evangelho”, como bem expressou Roger Olson, nos remete a uma igreja que marcha sem propósito. Prega muito, mas sem fundamentação teológica, quer ser relevante para o mundo, mas copia o modelo de sucesso do mesmo. Reivindica o sagrado para si, mas compactua com o profano. Troca a glória de Deus, por glórias humanas. Enfim se torna uma religião folclórica. Que vive de extremos, e ao que parece,
 “ Nos nossos dias, porém, parece que o pêndulo já chegou à extremidade oposta, já que muitos cristãos sabem pouco ou nada a respeito das doutrinas cristãs ou de como e por que se desenvolveram. O cristianismo está correndo o risco de se tornar uma religião folclórica de culto terapêutico e sentimentos pessoais”. (OLSON. p. 17. 2001).
            É sabido que os falsos profetas aproveitarão essa falta de conhecimento (Os 4.6), para disseminar seus falsos ensinos e suas heresias. Mas o que caracteriza um culto dessa religião folclórica? Pus-me a refletir sobre como seria esse culto, que elementos compõem o mesmo, e cheguei a seguinte conclusão:
·         É um culto onde o homem está no centro, antropocêntrico;
·         Onde a performance do líder dita o ritmo e que tipo de adoração acontece no mesmo;
·         É um culto terapêutico (não que não o deva ser, Deus faz maravilhas no meio de seu povo), mas o cerne do mesmo é bem-estar e a prosperidade do homem e não a glória de Deus;
·         É um culto no qual a teatralização é o forte, carregado de simbolismos e de intervenções de quem o dirige;
·         É ritualístico, cheio de ritos de passagem, criados com finalidades específicas;
·         É um culto no qual o sensacionalismo e o “duelo” do Bem com o mal, é evidenciado e explorado com shows de exorcismos e de uma práxis mítica e etc.
·         Não há espaço para a exposição da Palavra, no lugar são decretados “atos proféticos”, e determinações coletivas; 
·         Atenção está voltada para algo, algum objeto, algum “ponto de contato” e não para Cristo, este às vezes é apenas mencionado, mas a ênfase é noutra coisa;
Enfim, como disse, é uma religião folclórica, onde a forma é mais relevante do que o propósito; no qual há a determinação do “sagrado” através de lugares, de “ dias específicos”, de determinadas ações programadas pelo homem, nas quais Deus “ está obrigado” a comparecer e cumprir com o seu papel, já bem determinado pelo homem!
Concluo, com esse pensamento, que fiz há algum tempo: " Se não voltarmos para a Palavra de Deus, iremos sim praticar uma religião folclórica e uma espiritualidade popular, que nos manterá no engano e nos levará ao fanatismo!"  
Fonte citada: OLSON, Roger. História da Teologia Crista – 2000 anos de tradição e reformas. Editora Vida. São Paulo. 2001)

Luciano Costa – É Pedagogo, pesquisador da História da Igreja e do Pentecostalismo no Brasil. Atua há 9 anos plantando igrejas no Sertão do RN. Casado com Jussária Morais e tem um filho Lucas Ezequiel. Hoje lidera a Assembleia de Deus na cidade de São José do Seridó/RN

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O Projeto Boas Novas para o Sertão apoia e faz parte dessa ideia. EMITES! Porque o Sertão precisa de Jesus. Vamos treinar vocacionados e ajudar as lideranças a ampliarem a sua visão e ação evangelizadora nessa campo tão vasto, tão esquecido que são as comunidade rurais de nosso sertão. Junte-se a nós! Vamos ganhar os sertões para Cristo! Luciano Costa.

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Missionário do Sertão lança livro contando a história do Pentecostalismo no Brasil.



Após alguns anos de pesquisas bibliográficas, o Ev. Luciano Costa ( Assembleia de Deus - IEADERN) lança seu primeiro livro. Segundo o autor, o texto relata de forma concisa e clara o surgimento e a expansão do movimento pentecostal no Brasil. Ele também relatou já que já está pequisando e orando sobre um segundo volume, que seria especificamente sobre os neo pentecostais.

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